Valéria Gurgel
"Ficção, Romance, Emoção, Aventura e suspense"
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Textos
                 O bom filho à casa volta!!!

É bem comum, assistirmos às cenas reais de indivíduos que se aventuram a uma vida melhor com mais oportunidades. Maiores reconhecimentos, valor, aquele conforto e apoio que às vezes acreditam não estar sendo merecedores ou reconhecidos onde estão.
Essa insatisfação vem crescendo gradativamente e a cada dia assim, países vão perdendo a sua verdadeira origem, o seu povo, as suas raízes e um pedaço de sua história vai sendo levada para longe... Bem longe daqui!
Assim também se dá com os emigrantes que se vão e muitas das vezes voltam, numa busca incessante de oportunidades, felicidade e paz!
Mudamos de cidade, de estados, de países,como se muda de roupa, ansiando por uma melhor vida!
É aceitável que queiramos e precisemos mudar! As mudanças nos trazem alto estima ,novas expectativas, despertam sonhos escondidos, amores perdidos, novas convivências...
Em família isso também acontece! Quando alguém tende a sair. Todos têm o direito de tentar!Um filho que decide ir embora, sem olhar para trás, sem pensar no que faz , deixando os pais a sofrer de um mal antes não identificado, mas que hoje em dia foi diagnosticado como a síndrome do ninho vazio!
Onde os pais, as mães, os avós e até mesmo os bichinhos de estimação, se tornam vítimas dessa dor do abandono e da verdadeira ingratidão!
Quando os jovens, muitos deles ainda adolescentes, tocados por uma ira de supremacia e falsa independência, se aventuram a uma vida solta, corrompida pela irreverência e libertinagem, sem precisar dar satisfação! Pura procrastinação do amadurecimento e da plena consciência de seus próprios atos.
Esses jovens deixam assim o conforto e o aconchego de um lar, o abraço forte e a presença viva de um pai, os mimos da avó, colo macio da mãe! E até o cachorro que sempre te sorriu latindo quando chegavas ao portão, nem esse foi preservado de tamanha solidão!
O que esses filhos acreditam conquistar?Se a maioria deles não aprenderam nem sequer a disciplina de ter hora para acordar?
A maturidade e a responsabilidade são atitudes que se ganham com os anos gradativamente, com a própria escola da vida, da observação, do cair e levantar e não do agir com rebeldia para se rebelar e aquilo que se pensa em conseguir ganhar!
Muitos são os exemplos que provam que uma elevação mal conquistada não leva ninguém a lugar nenhum!
Isso quando se pode dizer que viver uma aventura seja se elevar!
Mas eles se vão. Num ímpeto da razão e da concupiscência.
Trocam por fast foods o saboroso feijão!
O dia pela noite.
O acalanto do lar pela vadiação.
A casa por kit nets.
A cama por um mero colchão!
Alguns até acreditam que não, mas a saúde vai embora e aquilo que parecia boa idéia, não passa mesmo de empolgação!
Tão logo a galera de farras vai-se embora e o que resta é a decepção!
Aquele minúsculo apartamento alugado, dividido com os colegas que não assumem a prestação. O telefone cortado, o assalto à geladeira depois da festança de arromba e na pia uma tremenda sujeira!
Por ali não tem colaboração!
Cada um que cuide de si e Deus por todos!!!
Em pouco tempo, os estudos viram desculpa, o patrão um charlatão.
As propostas do mau caminho são muitas, as drogas um grande passaporte para a perdição.
E aquele jovem que acreditava que sair de casa como quem não quer nada, seria tudo de bom? Só provou que foi mesmo um bobão!
O mundo lá fora não é brincadeira não e nem só curtição.
Quem não tem a cabeça em cima do pescoço, nem devia caçar esse alvoroço.
Sem contar, que se arrependimento matasse, muitos estariam mortos, de vontade de calçar a cara assumir a própria burrada e dizer:
-Pai, me perdoa, eu errei! Mas nem todos têm essa humildade e passam o pão que o diabo amassou com o rabo, mas não dão o braço à torcer! Assim, pagam o preço para ver!
Distanciam-se da família, nem nos fins de semana os visitam.
Mas o destino,que nem sempre é tão cruel,cuida sim, de reescrever nesse papel e assim, aquela ovelha perdida, que se encontrava banida, pára e encontra o caminho certo. Ou regressa e bate naquela porta.
Pois passe o tempo que passar e não importa:
_ O bom filho, mesmo sendo um filho pródigo, um dia à casa volta!!!

Valleria Gurgel
29 /07/2011
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Valéria Cristina Gurgel
Enviado por Valéria Cristina Gurgel em 26/08/2011
Alterado em 05/09/2012
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