Valéria Gurgel
"Ficção, Romance, Emoção, Aventura e suspense"
Textos
"O verdadeiro dono dessa terra"
Ele anda nu. Mas aprendeu desde cedo o que é respeito.
Não precisa esconder o seu verdadeiro caráter atrás de um colarinho branco, nem usa terno e gravata.
Ele pinta a cara! Mas não perdeu a essência imaculada de sua origem.
Cultua o “Deus Sol, o Deus da Terra, o Deus do Ar e o do Luar”.
Para catequizar, não precisa brigar por um ato de fé.
Sua crença é abstrata e muito sensata.
Não está num altar, não há imagens, nem personificação da divindade.
Mas respeita a criação em toda a sua pura natureza do ser.
É chamado “selvagem”.
Porém, aceitou a invasão de todo o seu território sagrado, onde era livre e se tornou escravo, por quem se diz “civilizado”, mas que desrespeitou a sua cultura, queimando sua choça, destruindo suas tribos, por atitudes mercenárias de conquistas de terras que já tinham donos.
São eles, os nossos principais ancestrais!
Que tanto ensinaram o valor da vida em equipe, a união de um povo que luta bravamente por seus verdadeiros ideais!
Pele vermelha, pés no chão, coragem no peito, flecha na mão.
Incerteza no olhar revela a dor de ver a sua origem destruída, sua casa invadida e um futuro sem solução.
Não matam por covardia! Só defendem a hierarquia de sua população.
Trabalham noite e dia, dançam e comemoram quando têm fartura na plantação.
O verdadeiro dono dessa terra está ficando sem ela, por faltar dinheiro na mão!
Valleria Gurgel
19/04/2010
Ele anda nu. Mas aprendeu desde cedo o que é respeito.
Não precisa esconder o seu verdadeiro caráter atrás de um colarinho branco, nem usa terno e gravata.
Ele pinta a cara! Mas não perdeu a essência imaculada de sua origem.
Cultua o “Deus Sol, o Deus da Terra, o Deus do Ar e o do Luar”.
Para catequizar, não precisa brigar por um ato de fé.
Sua crença é abstrata e muito sensata.
Não está num altar, não há imagens, nem personificação da divindade.
Mas respeita a criação em toda a sua pura natureza do ser.
É chamado “selvagem”.
Porém, aceitou a invasão de todo o seu território sagrado, onde era livre e se tornou escravo, por quem se diz “civilizado”, mas que desrespeitou a sua cultura, queimando sua choça, destruindo suas tribos, por atitudes mercenárias de conquistas de terras que já tinham donos.
São eles, os nossos principais ancestrais!
Que tanto ensinaram o valor da vida em equipe, a união de um povo que luta bravamente por seus verdadeiros ideais!
Pele vermelha, pés no chão, coragem no peito, flecha na mão.
Incerteza no olhar revela a dor de ver a sua origem destruída, sua casa invadida e um futuro sem solução.
Não matam por covardia! Só defendem a hierarquia de sua população.
Trabalham noite e dia, dançam e comemoram quando têm fartura na plantação.
O verdadeiro dono dessa terra está ficando sem ela, por faltar dinheiro na mão!
Valleria Gurgel
19/04/2010
Valéria Cristina Gurgel
Enviado por Valéria Cristina Gurgel em 19/04/2010
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