Jejum dos maus pensamentos...
Já aprendi a maneirar a boca!
Diminuir o consumo compulsivo dos tentadores chocolates!
Reduzi a tentação do famoso cafezinho dos fins de tardes!
A danada da cervejinha? Ah!... Só nos fins de semana!
Na verdade, não aceito muito, aquela tradicional história do sacrifício de passar 40 dias na quaresma, sonhando e me torturando por tudo aquilo que eu adoro, e decidir não comer, não beber, não fazer... Até o soar do famoso canto do galo da madrugada, para eu sair em disparate, para assaltar a geladeira e ir à forra! Fazer tudo o que não fiz que não “quis,” por quê? Pra que?!! Quem exigiu isso de mim?!!
Mas o dia em que resolvi jejuar os maus pensamentos! Ah!... Aí a coisa ficou tão séria, que pensei que precisaria congelar o meu cérebro numa temperatura de pelo menos uns 30°a baixo de zero!
Conseguir frear uma máquina tão fabulosa, capaz de gerar bilhões de pensamentos por minuto e sendo que 99% deles são totalmente caóticos, perniciosos e negativos?!!
Isso é mesmo praticamente inadmissível!!!
E foi nessa luta constante, estressante e árdua, que percebi que “jejuar os maus pensamentos”, nada mais é que buscar um equilíbrio sensato e sóbrio.
Aquela meditação exaustiva? Não resolve.
Tudo tem que fluir aos poucos, como um automatismo que vamos adquirindo gradativamente, até nos tornarmos aptos por excelência!
É então que encontramos o “Nirvana”, o tão almejado “êxtase da alma”, como o “orgasmo para o corpo”.
E essa paz que nos inunda a alma, nos faz perceber o quanto somos completos! E que a energia que gera a nossa vida é mais possante que a maior usina hidrelétrica do mundo!!!
E quando fazemos essa descoberta, descobrimos então o maior segredo:
_ O universo é farto, infinito e sempre conspira ao nosso favor!
“Bateis e abrir-se-vos-á, pedis e obtereis”.
Valleria Gurgel
22/04/2010
Valéria Cristina Gurgel
Enviado por Valéria Cristina Gurgel em 23/04/2010