Valéria Gurgel
"Ficção, Romance, Emoção, Aventura e suspense"
Textos
Recordar é rever a vida por um outro ângulo...Não é sofrer!!!
As recordações sempre se fazem presentes no nosso dia a dia.
Elas nos remetem a um passado em fração de segundos. E como num passe de mágica nos assistimos como num filme. Vivenciando emoções, pavor, experiências, inexperiências, histórias que marcaram para sempre as nossas vidas. Aventuras, momentos alegres, tristes, encontros e desencontros.
E para que essas lembranças que mexem tanto com nossas cabeças, não se transformem em ações comprometedoras no futuro, desesperanças, medo, decepções, bom seria se pudéssemos selecionar apenas aquelas em que tivemos um final feliz!
Mas nem sempre é assim que acontece!
Talvez se escrevêssemos a nossa história nas páginas das nossas vidas, pontuando gestos, corrigindo erros e interrogando atitudes, teríamos mais chances de darmos aquela pausa sábia e certeira para repensarmos acontecimentos. Aquelas situações que causaram sofrimentos e traumas, antes de colocar o famoso ponto final. Virarmos a página sem querer entender o porquê daquilo que aconteceu.
Jamais compreenderemos as páginas seguintes dessa forma!E assim a vida se arrasta por longas e inúmeras páginas incompreendidas. Perdemos totalmente a noção, a razão e a lógica. Muitos caem na desilusão.
Infelizmente esse discernimento, raramente acontece como deveria e nos tornamos seres frágeis, sensíveis e sentimentais. Ora deprimidos, ora indiferentes.
E aí, basta aquela suave fragrância que se exala no ar, aquela música que toca fundo no coração, basta o apito do trem, o sorriso de uma criança, um simples gesto de alguém, um cachorro latindo...
E lá vamos nós vivenciando uma dimensão que já não nos pertence mais!
Vem a saudade. Se fosse somente saudade seria tão bom! Mas junto, vem o remorso, vem a vergonha, a depressão, vem aquela vontade de voltar no tempo e fazer tudo de novo! Tudo diferente de como foi. Simplesmente para poder assistir o hoje diferente! Como um presente! Mas o presente vem sempre recheado de surpresas! E será que essa caixinha colorida, poderia trazer algo de novo, de melhor para as nossas vidas atuais? Aí, nos pusemos a filosofar... E vem a tona tantas sensações! Tantos sentimentos confusos que chegamos a querer evitar aquelas situações que possam nos fazer reviver algo que ficou para trás. A infância querida que talvez, foi perdida, corrompida, interrompida bruscamente! A maturidade a atropelou antes do tempo! O amadurecimento apodreceu a juventude das ilusões e construiu-se assim um muro de lamentações, uma barreira de concreto chamada medo e fortes frustrações.
Uma separação brusca que tenta afastar o passado de nós. Como se pudéssemos existir sem passado, sem ontem, sem história, sem acontecimentos. Somos de agora para frente uma construção que se ergue da base que se fundou!
E por pior que essa base possa ter sido construída, ela sempre será o alicerce que nos sustenta e suporta o hoje e o amanhã!
Somos seres marcados para sempre pelo nosso passado. Querendo ou não aceitar essa verdade, ela está tatuada em nós, na nossa consciência como a ferro e brasa!
Portanto, não podemos ser cruéis com nós mesmos, tentando rasgar páginas de nossa história. O livro da vida não pode ficar incompleto, incompreendido. Pode comprometer no final!
É possível tentar desmanchar. Mas as marcas ficarão para sempre.
Recordar o que ficou prá trás, enxergando de outro ângulo, é amadurecimento. Quando conseguimos analisar e entender que talvez, não seríamos hoje quem somos, ou chegado aonde chegamos, ou conquistado aquilo que conquistamos, se a história tivesse sido diferente!
Ou mesmo se a história tivesse sido escrita de outra forma, ou outro personagem roubasse a nossa cena de protagonista?
Relembrando o sábio provérbio que diz ”Deus escreve certo por linhas tortas...” Eu atreveria até dizer que ele, escreve certo por linhas certas!
O pior nunca acontece, pois, nunca assistimos o pior! O nosso pai não permite que o pior aconteça!
E o melhor que nos resta é ter orgulho de todos os capítulos. Pois nenhuma história pode ser escrita sem princípio, meio e fim!
Lembrando que a parte mais emocionante que prende o leitor, é sempre aquela mais difícil! E é justamente o momento em que estamos sendo mais assistidos. Mais observados e lidos pelas mentes humanas ao nosso redor!
E o melhor artista, sempre será aquele que sabe interpretar o seu papel com garra e determinação. Seja qual for o personagem que tenha que representar. Pois viver é uma arte!
Portanto, a retrospectiva da vida, é uma dádiva, uma oportunidade para reflexão e de entendimento.
Saber que todo dia é hoje e vai virar ontem!
O amanhã será o hoje outra vez e o futuro, um presente a cada dia!
O melhor de tudo isso é viver relembrando, reaprendendo,reeducando, disciplinando...
Recordar é reviver! É dar vida nova à nova vida.
Não é sofrer!!!
Valleria Gurgel
08/06/2011
PoetasDel Mundo
www.recantodasletras.com.br
www.valleriagurgel.com
As recordações sempre se fazem presentes no nosso dia a dia.
Elas nos remetem a um passado em fração de segundos. E como num passe de mágica nos assistimos como num filme. Vivenciando emoções, pavor, experiências, inexperiências, histórias que marcaram para sempre as nossas vidas. Aventuras, momentos alegres, tristes, encontros e desencontros.
E para que essas lembranças que mexem tanto com nossas cabeças, não se transformem em ações comprometedoras no futuro, desesperanças, medo, decepções, bom seria se pudéssemos selecionar apenas aquelas em que tivemos um final feliz!
Mas nem sempre é assim que acontece!
Talvez se escrevêssemos a nossa história nas páginas das nossas vidas, pontuando gestos, corrigindo erros e interrogando atitudes, teríamos mais chances de darmos aquela pausa sábia e certeira para repensarmos acontecimentos. Aquelas situações que causaram sofrimentos e traumas, antes de colocar o famoso ponto final. Virarmos a página sem querer entender o porquê daquilo que aconteceu.
Jamais compreenderemos as páginas seguintes dessa forma!E assim a vida se arrasta por longas e inúmeras páginas incompreendidas. Perdemos totalmente a noção, a razão e a lógica. Muitos caem na desilusão.
Infelizmente esse discernimento, raramente acontece como deveria e nos tornamos seres frágeis, sensíveis e sentimentais. Ora deprimidos, ora indiferentes.
E aí, basta aquela suave fragrância que se exala no ar, aquela música que toca fundo no coração, basta o apito do trem, o sorriso de uma criança, um simples gesto de alguém, um cachorro latindo...
E lá vamos nós vivenciando uma dimensão que já não nos pertence mais!
Vem a saudade. Se fosse somente saudade seria tão bom! Mas junto, vem o remorso, vem a vergonha, a depressão, vem aquela vontade de voltar no tempo e fazer tudo de novo! Tudo diferente de como foi. Simplesmente para poder assistir o hoje diferente! Como um presente! Mas o presente vem sempre recheado de surpresas! E será que essa caixinha colorida, poderia trazer algo de novo, de melhor para as nossas vidas atuais? Aí, nos pusemos a filosofar... E vem a tona tantas sensações! Tantos sentimentos confusos que chegamos a querer evitar aquelas situações que possam nos fazer reviver algo que ficou para trás. A infância querida que talvez, foi perdida, corrompida, interrompida bruscamente! A maturidade a atropelou antes do tempo! O amadurecimento apodreceu a juventude das ilusões e construiu-se assim um muro de lamentações, uma barreira de concreto chamada medo e fortes frustrações.
Uma separação brusca que tenta afastar o passado de nós. Como se pudéssemos existir sem passado, sem ontem, sem história, sem acontecimentos. Somos de agora para frente uma construção que se ergue da base que se fundou!
E por pior que essa base possa ter sido construída, ela sempre será o alicerce que nos sustenta e suporta o hoje e o amanhã!
Somos seres marcados para sempre pelo nosso passado. Querendo ou não aceitar essa verdade, ela está tatuada em nós, na nossa consciência como a ferro e brasa!
Portanto, não podemos ser cruéis com nós mesmos, tentando rasgar páginas de nossa história. O livro da vida não pode ficar incompleto, incompreendido. Pode comprometer no final!
É possível tentar desmanchar. Mas as marcas ficarão para sempre.
Recordar o que ficou prá trás, enxergando de outro ângulo, é amadurecimento. Quando conseguimos analisar e entender que talvez, não seríamos hoje quem somos, ou chegado aonde chegamos, ou conquistado aquilo que conquistamos, se a história tivesse sido diferente!
Ou mesmo se a história tivesse sido escrita de outra forma, ou outro personagem roubasse a nossa cena de protagonista?
Relembrando o sábio provérbio que diz ”Deus escreve certo por linhas tortas...” Eu atreveria até dizer que ele, escreve certo por linhas certas!
O pior nunca acontece, pois, nunca assistimos o pior! O nosso pai não permite que o pior aconteça!
E o melhor que nos resta é ter orgulho de todos os capítulos. Pois nenhuma história pode ser escrita sem princípio, meio e fim!
Lembrando que a parte mais emocionante que prende o leitor, é sempre aquela mais difícil! E é justamente o momento em que estamos sendo mais assistidos. Mais observados e lidos pelas mentes humanas ao nosso redor!
E o melhor artista, sempre será aquele que sabe interpretar o seu papel com garra e determinação. Seja qual for o personagem que tenha que representar. Pois viver é uma arte!
Portanto, a retrospectiva da vida, é uma dádiva, uma oportunidade para reflexão e de entendimento.
Saber que todo dia é hoje e vai virar ontem!
O amanhã será o hoje outra vez e o futuro, um presente a cada dia!
O melhor de tudo isso é viver relembrando, reaprendendo,reeducando, disciplinando...
Recordar é reviver! É dar vida nova à nova vida.
Não é sofrer!!!
Valleria Gurgel
08/06/2011
PoetasDel Mundo
www.recantodasletras.com.br
www.valleriagurgel.com
Valéria Cristina Gurgel
Enviado por Valéria Cristina Gurgel em 08/06/2011
Alterado em 05/09/2012
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
Comentários