Textos
Orféu e Eurídice
Suave
Perfume
Em meu jardim sois
Dentre as rosas majestosa
Toco minha Lira ao vosso sentir
Dileta musa das galáxias
Seleta ninfa dos confins
Oh! Quimera plêiade
Que irradia a luz
Sou teu Orfeu
Tu és minha Eurídice!
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De meu peito
Salta o coração
Que vai ao encontro
De tua indomável sedução...
A rubra cor de minhas entranhas
Sinuosa dor de teu rosário
Tua morte me fez perecer
Descer ao inferno
Tortura-me a tua cruz
E vivo os sonhos cálidos
De minha amada. Acreditei
Que bastasse não querer sofrer
Das dores de suas proezas
Rasguei impávida saciedade
Irresistível tentação
De olhar prá trás
Indomável altaneira
Que ao Hades desceu
Vida perene aos Deuses chora
Novamemente Orfeu sozinho implora
Sua lira soa em desalinho
Abraça o vento nu
Retorna minh’amada
Eurídice, minha doce fada
Clama Orfeu, piedade aos Deuses
Volta! Ressoa a súplica apaixonada…
O amor sofre
Um ser desfragmenta
Numa tormenta
A lenda se faz!
***
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Primavera 21 de Novembro de 2011
Valéria Cristina Gurgel
Enviado por Valéria Cristina Gurgel em 23/11/2011
Alterado em 19/07/2016
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