Valéria Gurgel
"Ficção, Romance, Emoção, Aventura e suspense"
Textos
Relicário de recordações
Retiraram os adereços e a fantasia se desfez
Enudeceram-se os corpos, o encanto se quebrou
Tiraram as máscaras e o místico se desmistificou!
O Chacrinha guardou a sua buzina
Não balança mais a sua pança
E nem a Terezinha quer lhe responder.
É Paulinho sem viola
É Neguinho sem Beijar a sua flor
É o novo mundo que pensa que se tem alegria
Mas anda mesmo carente de amor.
Dos morros que brotaram o samba
Hoje escorre sangue e muito drama
Os grandes artistas e a escola de bamba
Foi substituída pela folia insana.
Calaram-se os tambores
Rasgaram o couro da cuíca
Desafinaram o cavaquinho
Quebraram o violão
Desafiaram o nosso maestro
E agora o que restou???
Sons desconexos... Sem nexos... Sem plexos...
Explodindo os tímpanos da multidão
Em cima do caminhão.
Músicos... Não têm mais profissão
Palhaço não tem mais cara pintada
Não tem graça. Não tem respeito e não tem nada.
Que alegoria desconsertada e desvalorizada
Tornou a nossa tradição?!!
O nosso carnaval nos foi roubado
E nos deixou desconsolados
Como aquele Pierrô, que te beijou... Que te abraçou...
Mas que ao perder a sua Colombina,
Ficou desesperado e completamente apaixonado!
Assim
O mundo vai perdendo a sua história
Que vai ficando sem glória e sem memória
Como confetes e serpentinas pisoteadas na avenida
Jogadas pelo chão do salão
Um relicário de recordação
Ficará para sempre
Guardado em nossos corações!
Valleria Gurgel
Verão de 2012
Poetas DelMundo
Clip Poetas amigos
valleriagurgel@yahoo.com.br
www.valleriagurgel.com
Retiraram os adereços e a fantasia se desfez
Enudeceram-se os corpos, o encanto se quebrou
Tiraram as máscaras e o místico se desmistificou!
O Chacrinha guardou a sua buzina
Não balança mais a sua pança
E nem a Terezinha quer lhe responder.
É Paulinho sem viola
É Neguinho sem Beijar a sua flor
É o novo mundo que pensa que se tem alegria
Mas anda mesmo carente de amor.
Dos morros que brotaram o samba
Hoje escorre sangue e muito drama
Os grandes artistas e a escola de bamba
Foi substituída pela folia insana.
Calaram-se os tambores
Rasgaram o couro da cuíca
Desafinaram o cavaquinho
Quebraram o violão
Desafiaram o nosso maestro
E agora o que restou???
Sons desconexos... Sem nexos... Sem plexos...
Explodindo os tímpanos da multidão
Em cima do caminhão.
Músicos... Não têm mais profissão
Palhaço não tem mais cara pintada
Não tem graça. Não tem respeito e não tem nada.
Que alegoria desconsertada e desvalorizada
Tornou a nossa tradição?!!
O nosso carnaval nos foi roubado
E nos deixou desconsolados
Como aquele Pierrô, que te beijou... Que te abraçou...
Mas que ao perder a sua Colombina,
Ficou desesperado e completamente apaixonado!
Assim
O mundo vai perdendo a sua história
Que vai ficando sem glória e sem memória
Como confetes e serpentinas pisoteadas na avenida
Jogadas pelo chão do salão
Um relicário de recordação
Ficará para sempre
Guardado em nossos corações!
Valleria Gurgel
Verão de 2012
Poetas DelMundo
Clip Poetas amigos
valleriagurgel@yahoo.com.br
www.valleriagurgel.com
Valéria Cristina Gurgel
Enviado por Valéria Cristina Gurgel em 23/02/2012
Alterado em 05/09/2012
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Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
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