Valéria Gurgel
"Ficção, Romance, Emoção, Aventura e suspense"
Capa Meu Diário Textos Áudios E-books Fotos Perfil Livros à Venda Prêmios Livro de Visitas Contato Links
Textos
Pai...

Pai!
Parece que foi ontem
Mas o tempo passou...
Parece que nem cresci
E nem te vi trabalhando tanto,
Acordando cedo todos os dias
E dando o melhor de si
Por nossa maior satisfação!

Pai!
Eu não queria que fosse assim
Ter você tão longe de mim
Agora eu sou grande e nem existe mais o bonde
Pés de gabirobas atrás dos montes
Nem vitrola, aqueles bailes,
Serenata e nem Ray Conniff
Tanta coisa ficou prá trás
Mas ainda preciso de você aqui, audaz!

Pai!
Ainda quero colo, que conte histórias
Que conserte a minha bicicleta e a minha boneca
Que pinte a cara e faça piadas
Que seja meu palhaço, meu pai com aço
Que jogue bola e continue sendo atleta
Suba na árvore e faça casa de madeira
Toda a nossa vida, uma eterna brincadeira
Meu malabarista, meu guerreiro, meu herói!

Pai!
Brincar de mocinha e bandido
Pode agora não ser mais divertido
Mas as lembranças do tempo vivido
Ficaram embutidas na minha emoção
A sua cara de bravo, seus conselhos,
Seus castigos, hoje eu entendo
E nem mais ligo, até penso
Foi por minha boa educação.

Pai!
Minha maior lembrança
Dos meus tempos de criança
É de você feliz cantando, fazendo móveis
E me ensinando tocar num pequeno piano
E também os primeiros acordes em seu violão
Pai, eu não existo longe de você
Você mora em meu coração!!!

Valleria Gurgel
Inverno de 12 de Agosto de 2012.
PoetasDelMundo
ClipPoetasAmigos

www.valleriagurgel.com
vallecrisgur@yahoo.com

 
Valéria Cristina Gurgel
Enviado por Valéria Cristina Gurgel em 12/08/2012
Alterado em 13/08/2017
Comentários