Se custar a sua paz, é caro demais!
Se custar a sua paz, é caro demais
Você já parou para pensar como muitas vezes pagamos tão caro por certos chamados prazeres, valores, pessoas, companhias, objetos, situações, lugares, coisas e coisa e tal…, mas, às vezes, nenhum deles tem o valor de sua verdadeira paz.
Talvez se usássemos a paz como referência, um mediador de valores, de peso no meio da negociação de certas sensações, muitas das vezes, vãs, entenderíamos como andamos pagando preços muito altos nas nossas vidas por algo que não vale.
Mais vale a nossa paz!
Porque a paz, é algo de um valor incomensurável. Já que ela não se compra, nem se vende e não se encontra nas pessoas, nem em coisas e tampouco em algum lugar.
Ainda que fôssemos buscá-la no topo de uma montanha, numa bela fazenda, numa casa de praia, ou de campo, numa casinha de madeira à beira de um lindo lago de águas límpidas e tranquilas, num jardim japonês, na floresta, em meio a uma ilha deserta. Num mosteiro budista, nas igrejas, nos templos, nas sinagogas. Em cidades maravilhosas, ou lugares paradisíacos na Terra. Certamente vamos nos decepcionar ao descobrirmos que ela não habita em nenhum desses lugares.
A paz é um estado de espirito que devemos buscar intensamente e cultivar essa essência cara e rara quando a adquirimos.
Porém, existem ambientes, situações, pessoas e coisas que minam essa nossa paz. E quantas vezes cruelmente insistimos em comprometer e ou perder esse árduo processo de paz ou equilíbrio, antes mesmo de sequer adquiri-lo, com tanto custo, com anos de busca interior em nossas vidas, por tão pouco!
Há momentos em que, o que parece, é que necessitamos nos testar. Se já encontramos essa paz e, talvez por isso, insistimos em viver ou estar diante de pessoas, coisas ou situações complicadas e estressantes. Já que uma vez adquirido esse equilíbrio, o chamado estado nirvana, estado zen, nada e ninguém seria capaz de nos perturbar ou desviar dele. Porém, se ainda estamos nesse processo de busca do equilíbrio interior, bom seria afastarmos de tudo o que nos desvia dele. Porque é através daí, desse momento de perturbação constante, que abrimos portas de acesso ao precipício. E se despencarmos desse precipício, dificilmente teremos a chance de sermos resgatados ilesos ou com vida.
São verdadeiros tombos. Enfermidades, desequilíbrios, vícios, inúmeras perturbações, auto condenações, síndromes de pânico, depressões, fúrias, demências mentais, traumas, medos, dependências, carências, revoltas. Prejuízos muito caros e que talvez, não conseguiríamos ressarcir nessa vida. E estaríamos adquirindo débitos vitalícios, somados de juros e correções monetárias, que certamente, não daríamos conta de pagar e que terminam herdadas por nossos filhos, netos, bisnetos numa hierarquia insalubre sem fim. Alastrando e arrastando sensações de vazio, de perdas, de uma falta infinita e inexplicavelmente misteriosa, onde nada e ninguém seja capaz de nos devolver ou recompor.
Quando permitimos pagar esse preço alto e entregamos a nossa paz, ou mero processo de equilíbrio, que é o nosso bem mais precioso, depois da vida e da saúde, por coisas pessoas e situações ilusórias ou banais, comprometemos a nossa verdadeira felicidade e de viver em plenitude.
Reflita agora, nem mais um minuto depois. Quem ou o que está fazendo você pagar esse preço tão alto, com a sua paz?
Por que?
Para que?
Até quando?
Não seria esse o momento de reavaliar a sua vida e colocar na balança tudo isso?
Se custa a sua paz, não pague. É caro demais!!!
Se dê ao valor! Ame-se!
Valéria Gurgel
Valéria Cristina Gurgel
Enviado por Valéria Cristina Gurgel em 02/07/2020