O que você pode fazer para ajudar?
O que você pode fazer para ajudar?
Valéria Gurgel
Você gosta de ser útil?
Eu gosto de ser útil. Estar atenta quando, onde e como posso ajudar a quem de mim necessitar.
Quando sinto que infelizmente, nada posso fazer, ou que a pessoa não me permite nada fazer por ela, mentalizo as melhores vibrações, faço uma prece sincera para aquele que sinto estar precisando. Ou, ofereço o meu sorriso, que tenho de graça, e nada me custa doar, e só faz bem.
Um sorriso sincero é como o sol, é sempre bem-vindo onde vier. O mundo anda carente de pessoas sorridentes, prestativas e gentis, e também, de pessoas alegres.
Existem aqueles que negam ao outro tudo, até o que nada custaria para ele fazer. Inclusive um simples sorriso.
Lamentavelmente, há inclusive, quem se negue a dar um bom dia, um olá que seja, e sorrir. Que além de fazer um bem danado para a gente, trabalha e fortalece nossa musculatura facial, prevenindo a flacidez da pele, o envelhecimento precoce e ainda pode mudar a nossa energia e a vibração das pessoas ao nosso redor.
Certa vez, ouvi uma palestra da querida e ilustre filosofa Lúcia Helena Galvão, onde ela abordava um tema muito reflexivo. Sobre a questão de nos melhorarmos a cada dia como pessoas para sermos úteis assim, à humanidade. Isso ficou gravado no meu consciente.
Uma vez que buscamos ser melhores, automaticamente estamos contribuindo para um mundo melhor. Consequentemente, tornando assim, umas das coisas que podemos fazer de graça, para ajudar o outro, ou seja, sermos melhores para o mundo.
Então, se acreditamos que não podemos nada fazer para ajudar o próximo, que nos conscientizemos ao menos, em nos tornar a cada dia, melhores que somos como pessoas.
Se somos desatentos, que possamos prestar mais atenção aos pequenos gestos e pequenos e sutis detalhes da vida.
Se muito nervosos, esforcemo-nos para nos acalmar. Se emburrados, que possamos ser mais alegres e auto astral.
Se somos pessimistas, que possamos ser mais positivos na vida.
Se temos o hábito de falar mal do outro, ou reclamar demais, que nos eduquemos para que nossa fala possa ser mais proveitosa, produtiva, inteligente e focada no bem comum.
Se no fundo de nossas consciências, sabemos que somos imprestáveis, que possamos ser mais prestativos.
Se egoístas, miseráveis, apegados, que sejamos mais abertos a doar e menos materialistas.
Se introvertidos e calados, mais extrovertidos e comunicativos.
Se mais preguiçosos, mais trabalhadores e esforçados. Se descuidados, desmazelados, mais cuidadosos.
No largo de alguns meses, será incontável o número de pessoas que sairão beneficiadas e auxiliadas através de nossa melhora. E também por observarem o nosso exemplo e esforço em mudarmos para melhor.
Lembremo-nos sempre que a evolução do mundo, começa por cada uma de nossas atitudes e por cada um de nós.
Valéria Cristina Gurgel
Enviado por Valéria Cristina Gurgel em 17/07/2020