Por Valéria Gurgel
Devemos sofrer pelo que passou? Lamentar perdidas ilusões?
Acredito que quando encontrarmos trinta e duas palavras, ou motivos, ou formas de olhar por diferentes ângulos para cada acontecimento em nossas vidas que precisam e devam ser ressignificados, certamente já estaremos como uma avalanche de neve, com a força motriz transformadora capaz de superar muito além do inverno das estações de nossas almas!
Mas, porque trinta e duas palavras? Isso eu entendi ao ler a crônica do escritor Paulo Cezar Santos Ventura que explica as razões destas trinta e duas palavras!
A verdade é que não podemos voltar ao passado para mudar o que já foi feito, mas, podemos aprender a partir dele e nos inspirarmos para reescrevermos nossas histórias passadas à limpo.
Assim como nos contou Paulo Cezar em sua majestosa crônica. Ernest Heminguay quando perdeu os originais de seu romance em um naufrágio no Mediterrâneo, foi para Paris choramingar com Gertrude Stein. A escritora americana deu-lhe o melhor conselho que poderia dar: - “Escreva de novo, certamente sairá melhor”. “Por Quem os Sinos Dobram” não é apenas, provavelmente, melhor que os originais afogados. É uma obra prima, merecedora do Nobel. Isso é ressignificar!
Ressignificar histórias, vidas, derrotas, traumas, através das nossas próprias experiências vividas, que com a maturidade adquirida nos fazem mais fortes e honrados pelo poder de superação.
“Ressignificar é aumentar a bola de neve e ver seu potencial de energia crescente à medida que desce o morro, levando conhecimento transformador e não destruidor”.
• Convidamos aos leitores que visitem o blog do autor, Paulo Cezar S. Ventura onde dialogamos sobre essa temática tão reflexiva!
https://cronicasdamaturidade.blogspot.com/2022/03/32-palavras.html
Um abraço
Valéria Gurgel