Valéria Gurgel
Somos completos. Nascemos sós e inteiros. Mas acreditamos estar incompletos, sozinhos e buscamos por muito tempo correr da solidão.
Imagina-se só, aquele que não está conectado com a sua plenitude de ser e de estar, no aqui e no agora.
Se a todo momento estivermos refertos de nós mesmos, estar conosco não poderá gerar aquela sensação de se estar sozinho!
Enquanto não nos gostarmos o suficiente, não nos sentiremos bem acompanhados, de nós mesmos. Às vezes a nossa própria presença nos incomoda!
É necessário transmutar essa própria solidão para não seguirmos alimentando esses vazios existenciais. Pensar que somos apenas uma metade buscando encontrar a outra metade!
O maior exercício das convivências consiste em aprender antes, a viver consigo mesmo. Para viver à dois, primeiramente é preciso gostar de si, aprender a desfrutar de sua própria companhia.
Ao entendermos o precioso valor de nossa completude, nos amamos o suficiente e somos capazes de doar amor.
"Para viver a dois. Antes é necessário Ser Um"!