Valéria Gurgel
Às vezes, pensamos que não temos valor. Que não nos dão o valor que acreditamos merecer!
Ao nosso trabalho, às nossas artes, às nossas ações, à nossa boa vontade em querer ajudar e ou servir aos demais.
Às vezes às nossas palavras e até mesmo a um humilde conselho dado a alguém. E tudo nos dá uma sensação de sermos ou estarmos sendo ridículos ou de estarmos perdendo o nosso precioso tempo insistindo em algo.
Quantas vezes somos ignorados ou simplesmente invisíveis aos olhos dos demais.
Chegamos a pensar que temos somente aquele "velho valor utilitário", do tipo que quando não mais somos necessários, somos descartados.
Mas a grande verdade é que muitas vezes só não estamos é no lugar certo, na melhor hora ou nos contactando com pessoas ideais e que estejam em comum acordo e percepção aguçada ao que estamos pensando, falando, fazendo, apresentado ou ofertando.
Aí está a maior razão que justifica o grande ou o mínimo valor que recebemos dos demais.
Por isso, é primordial reconhecermos antes de tudo e de todos, com sinceridade e lucidez, o valor intrínseco que está dentro de nós.
Certamente, é o que emana de dentro da gente, quando carregado de pureza, verdade e transparência, que primeiramente brilhará aos olhos do mundo.